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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O menino e a flor

O Impossível

Se eu pudesse guardar-a-chuva
Guardaria só para mim
Pediria numa mensagem
Uma prece sem ter fim
Que ela una dois amantes
Que não podem se encontrar
É claro que eu estou falando
Do céu e do mar.

Era uma vez um menino diferente de todas as outras crianças, ele havia nascido com um coração de pedra. Os pais desse menino se assustaram com o problema e procuraram a cura em toda parte, quando ele fez oito anos e todos os médicos haviam ditos que a cura não existia, eles o levaram para um lugarejo afastado de tudo, em um interior daqueles, com florestas, rios e frutas no pé, achando assim que seria melhor para o menino, que não podia conviver com outras pessoas. Logo quando chegou a esse lugar foi notado pela floresta ali, plantas e animais o fitaram e, muito curiosos passaram a segui-lo por toda a parte. Um dia, o menino começou a andar pela floresta, andou, andou, andou até chegar a um lugar que ainda não tinha ido, lá encontrou algo inesperado, uma flor, mais não era uma flor qualquer dessas que ele já encontrou pela floresta, ela era muito bonita, tinha uma coloração fascinante, para qualquer um da cidade seria uma maravilha ver aquela flor, mas para o menino, parecia apenas uma flor, como outra qualquer, porém, o menino fez uma coisa inesperada, que a própria floresta se espantou, ele sentou-se de frente para a flor e ficou olhando para a sua direção, ficou ali por horas e horas, e quando anoiteceu ele foi embora. No outro dia ele estava lá novamente, sentado olhando para a flor, a noticia se espalhou pela floresta e logo todos foram ver o garoto que tinha um coração de pedra contemplar a flor. E essa cena peculiar se repetiu por vários dias, até que um dia, quando o menino chegou ao local que morava a pequenina flor, ela não estava mais lá, e para o novo espanto da floresta, ele se sentou no mesmo lugar e com a mesma expressão começou a olhar para a direção onde estava a flor, e olhando pela perspectiva do menino, via-se não a flor que estava ali, mais sim, mais atrás uma suja, dura e fria pedra.

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