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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A Noite e o Mar


Mistérios não irão faltar
Neste conto ao luar
No fundo o balanço das ondas
No peito o suspiro do mar
Calmo e sereno
Como as sombras desta noite
Brilhante como as estrelas no céu
Escuro como o fundo do mar
Quente como um sopro solar
Nas pedras, nas grutas
Um desejo no ar
Explode adrenalina
Aventura traquina
Sem pausa, mas com hora para acabar
Realidade fica à espreita
A natureza se deleita
Com tamanha ousadia
Deuses e Deusas
Caboclos e Orixás
Contemplam tal fantasia
Tocam-se na mesma harmonia
Delícia de sinfonia da noite!
Regada à suor, fetiche e energia
De uma cena sempre prestes a acabar
Perguntem às conchas e às pedras
Procurem no mar!
No olhar das divindades
Na natureza ao farfalhar
Que intimida com barulho
Mas não faz parar
O fervor daquele ato
No limite da tensão
Explode como ondas
Delira a sensação
Precipitam-se as cortinas
Sombras divinas
Encerrando o espetáculo
Contemplado em ato
Nesta arriscada experimentação.

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