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terça-feira, 8 de junho de 2010

Inacabada...

Há tensão para toda a ação, todo gosto, possíveis olhares. Pudor construído em toda dimensão e planos. Há maior traição à vida quando vivida em quatro cantos, vedados, demarcados e sobre todos os nós? Não imagino espaço mais restrito que a castração de sonhos. A figura se recompõe e decompõe, beirando a materialidade, encerrada na gaveta estéria da mais íntima instância. Aos passos para a morte, no puro delírio do fim, da estrada viva que leva para o poço obscuro do encerramento de toda possibilidade. Caminhamos éteres em plena alienação, apagados, cegos de nós mesmos. Vamos assim, sempre alheios do mundo mesmo, o nosso, sem realizações. Os espaços em branco...

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